No Salão Nobre da Reitoria da Universidade do Porto, decorreu na passada Sexta-Feira um momento de ímpar beleza e significado que importa registar e enaltecer.
Na mesma mesa, ladeando Aureliano da Fonseca, o Magnífico Reitor da Universidade do Porto, a excelentíssima Vice-Reitora da Universidade do Porto, o Presidente do Orfeão Universitário do Porto e o Presidente da Associação dos Antigos Orfeonistas da Universidade do Porto.
No público, unidos no mesmo gesto de carinho e reconhecimento a Aureliano, diversos lentes da Universidade, familiares e amigos. E, mais que apropriadamente, capas e batinas.
Muitas.
Fosse com mãos ocupadas de instrumentos musicais, de insígnias da praxe ou simplesmente unidas em aplauso, todos puderam agraciar esta que foi e é uma personalidade incontornável da história da Academia.
Desde alunos a professores, de orfeonistas a antigos orfeonistas, de caloiros ao dux veteranorum, o corpo académico foi uno quer em espírito, quer em propósito.
Nessa unicidade todos testemunharam - nas palavras e relato de Aureliano - o seu exemplo e dos seus contemporâneos nos difíceis anos 30 do século passado onde, do nada, face a enormíssimas adversidades, algo de verdadeiramente académico fizeram.
Nas suas palavras, vislumbrou-se o quão dificilmente fácil pode ser o "ser-se" Académico.
Na sua presença, fez-se e cumpriu-se Academia.
Pudesse e possa assim sê-lo mais vezes.
Saibamos - hoje e sempre - honrar tão nobres legados.
0 comentários:
Enviar um comentário